Emma Colchões cresce faturamento em 700% entre primeiro trimestre e fim de agosto e planeja expansão para América Latina a partir do Brasil

Empresa alemã presente em 23 países completa 10 meses de atuação no País e já está entre as localidades que mais faturam no mundo

A entrada da marca alemã Emma Colchões no Brasil, que foi o plano inicial da startup europeia para desembarcar na América Latina como a primeira empresa internacional especializada em colchões com o conceito bed in a box, vem apresentando resultados além das expectativas, o que representa uma aceleração da estratégia de expansão para novos países na região.

Entre o primeiro trimestre de 2020 até o final do mês de agosto, a empresa registrou um aumento no seu faturamento de 700%, saindo de R$ 1,6 milhão para R$ 13,6 milhões. Hoje, o Brasil está entre os dez maiores representantes em faturamento global e é o primeiro país não europeu a ingressar nesta lista, que inclui 23 localidades.

Além de continuar focando no seu crescimento local, que envolve estar nos grandes portais de venda online, como B2W, que inclui Americanas.com, Submarino e Shoptime, além da magazine Luiza, estratégias que foram alcançadas ao longo deste ano, outro foco da Emma era desenvolver uma cadeia de suprimentos de forma bem definida e, de acordo com a concretização desta expectativa, transformar o Brasil num exportador de colchões para os países que pretende iniciar a operação a partir do comando brasileiro, como Argentina e Chile. 

“A pandemia ocasionada pelo Coronavírus antecipou nossas estratégias porque trouxe um crescimento acelerado em virtude da adesão do consumidor ao e-commerce. E mesmo trazendo um novo conceito de compra para o mercado de colchões, alcançamos a melhor reputação no Reclame Aqui, passando à frente de marcas tradicionais. Isso nos mostrou que nosso modelo de negócio está sendo bem aceito e vem quebrando barreiras. Mais do que oferecer um bom produto ao consumidor, queremos garantir uma compra disruptiva, sem intermediários, simplificado e transparente”, comenta Carlos Garcia, co-fundador da Emma no Brasil.

Para o executivo, a proposta é mostrar que a compra de um colchão não deveria ser complexa, como até hoje é promovido pelas marcas tradicionais. “Vários segmentos já passaram por essa reformulação de consumo, tais como o Uber, que ressignificou a relação com o transporte, assim como o Nubank e o Quinto Andar, empresas nacionais que caminham juntos nessa direção. Queremos adotar esse mesmo processo disruptivo com o conceito de compra de colchão, distanciando inclusive o plano de aliança com alguma rede varejista física. Ao invés de oferecer vários e diferentes produtos, temos uma opção ajustada para o perfil do público brasileiro, fácil de comprar e com a garantia de 100 dias de devolução. Vamos apostar aproveitando o impulso trazido pelo novo normal, que ampliou o número de consumidores propensos a experimentar a compra online”, explica Garcia.

Para 2020, a Emma projeta um faturamento global superior a 400 milhões de euros e o Brasil espera fechar o ano ultrapassando a marca de R$ 20 milhões. Entre março e agosto, a empresa registrou um aumento de 466% no número de visitantes no site semanalmente e tem ampliado o conhecimento da sua marca por meio da veiculação de propaganda nos principais canais de pay tv no País. Para Garcia, mesmo que a internet tenha se tornado o principal veículo para checar ao público, com o isolamento social em virtude da pandemia, a televisão ganhou destaque entre os meios de comunicação de massa.