Por Michele Tiergarten *
O varejo tornou-se um
segmento privilegiado dentre os demais, visto que hoje temos inúmeros e crescentes
estudos para definir estratégias de gestão. Uma variedade de reflexões em
relação às estratégias de marketing surge única e exclusivamente para superar
as expectativas do novo consumidor 2.0, que são temidos por suas exigências e
assim, estimulam a concorrência a oferecer o melhor produto, na hora e local
exatos. Ressaltando ainda, a imperativa “sob o menor preço praticado pelo
mercado”. Ou seja, o consumidor exige e, para satisfazer as suas necessidades,
o varejo acata.
Diante deste cenário, o empresário
varejista deve repensar as demais estratégias da empresa, ou seja, o cliente
sempre tem razão e somente por as empresas existem. Mas, como gerir todas as
áreas da empresa propondo estratégias voltadas à gestão logística, mensuração
de estoques, prevenção a perdas, gestão de preços atrativos, relacionamento com
fornecedores e ainda ser competitivo (top of mind) para os consumidores 2.0?
Desesperador? Felizmente não!
Nos últimos anos, os
investimentos na gestão de negócios varejistas são crescentes e, deste modo, a
automação comercial tem crescido exponencialmente. O que era visto como custo
da empresa obrigada ao atendimento à legislação fisco-tributária dos Estados
transformou-se numa poderosa ferramenta que armazena todos os dígitos de
crédito e débito da empresa.
Atualmente, esse conjunto
de números armazenado é denominado como informações gerenciais, as quais
possibilitarão ao empresário varejista a tomada de decisões estratégicas diante
de cenários críticos ou não, seja entre a empresa e seus clientes, a empresa e
fornecedores de mercadorias, a empresa e os concorrentes globais, bem entre a
empresa e o governo.
O empresário varejista
deve ter uma visão de mercado que vai além da obrigação em atender às
legislações: PAF-ECF, SPED Fiscal e SPED EFD-PIS/Cofins.
A gestão do comércio
varejista e a definição de estratégias para vencer não devem estar dissociadas
dos investimentos em automação comercial. Tais investimentos são a garantia de
um controle rápido e seguro sobre os mais diversos tipos de vendas e
recebimentos, atividades e operações da empresa.
* Michele Tiergarten é especialista em Gestão
da Informação e do Conhecimento, mestre em Administração de Empresas e diretora
comercial da Megasul Sistemas, software house especializada no desenvolvimento
de sistemas de gestão para o comércio varejista.