GFT lança sua oferta para Mobile Banking no Brasil

Após desenvolver uma ampla análise do mercado brasileiro sobre a penetração das tecnologias móveis no setor bancário, a GFT, uma das maiores provedoras internacionais de solução de TI, especialista em Bancos, lança no Brasil sua oferta para atender a demanda de desenvolvimento de soluções para Mobile Banking.
A modalidade, que já é uma realidade no país, tem potencial para ultrapassar os números conquistados pela Internet Banking, uma vez que a acessilibilidade é o seu principal apelo de qualidade.
Segundo um estudo realizado pela GFT, o Brasil possui um dos maiores número de aparelhos celulares habilitados no mundo, tornando-se o canal de maior penetração, independente da camada social. Essa condição permite que uma série de novos serviços sejam disponibilizados, inclusive os bancários.
De olho neste nicho, a GFT desenvolveu um modelo de solução validada através de diversos projetos realizados para Mobile Banking, trazendo as melhores práticas para atender as demandas específicas do mercado nacional. O mix contido nesta proposta envolve funcionalidades como informações de conta corrente, pagamentos, depósitos, transfertências, suporte e serviços de conteúdo.
“O formato segue os padrões das principais necessidades que um usuário tem dos serviços bancários, porém trata-se de um modelo com dimensões muito maiores devido à sua conectividade instantânea“, comenta Carlos Eres, CEO da GFT na Espanha e no Brasil. Para esta nova frente, a GFT prevê o aumento da equipe e de infraestrutura para a capacidade de entrega de projetos.
Para o usuário, além da facilidade de acesso às informações da conta corrente em qualquer hora e em qualquer local, o cliente passa a ter mais proatividade com o serviço bancário, pois não necessita de intermediários. A interação também passa a ser ampliada, visto que é possível localizar caixas eletrônicos, por exemplo, que estão mais próximos da região onde o cliente estiver localizado.
Em contrapartida, os benefícios para as instituições financeiras são igualmente amplas. “Além de se tornar um novo canal de venda, o modelo viabiliza a proximidade com os clientes, o que consequentemente aumenta o grau de safisfação do usuário deste serviço e a sua fidelidade, diminuindo assim a demanda até então direcionada aos call centers, reduzindo os custos das organizações“, resume Eres.
Entre as referências globais da GFT no desenvolvimento de soluções para Mobile Banking estão Deutsche Bank Spain, La Zaragozana Group, Mapfre SG,

Telefonica Moviles e Bosch Siemens Hausgeräte Spain.

Análise do mercado brasileiro de Mobile Banking

No Brasil, entre cada 100 brasileiros, 86 possuem aparelho celular. Em agosto de 2009, existiam mais de 164 milhões de usuários de celulares no país, sendo que a maioria (82,06%) opta por modelos pré-pagos. Neste mercado, a Vivo detém a maior fatia (29,38%), seguida pela Claro (25,45%), Tim (23,83%) e Oi (20,97%). As demais operadoras (CTBC, Sercomtel e Unicel) possuem, juntas, menos de 1% do mercado.
Grandes Bancos brasileiros, como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil já possuem serviços de Mobile Banking. Em sua grande maioria, os serviços oferecem as opções de consulta de saldo, pagamentos, transferências, compras de cartão pré-pago, gestão de investimentos (home broker), empréstimos e solicitação de talões de cheques.
Essas instituições vêm investindo na expansão dos seus serviços de Mobile Banking. Bradesco e Itaú, por exemplo, já fecharam parceria com o programa “Visa Paywave”. Enquanto isso, o Banco do Brasil prevê que em 2012 seu serviço de Mobile Banking ultrapassará o de Internet Banking. Por conta deste cenário, a organização está desenvolvendo um projeto de sete anos para criar uma relação via móvel com o consumidor (por meio do envio de SMS), bem como ampliar os pagamentos feitos através do aparelho.
Mesmo diante de alguns desafios previstos nas relações virtuais, como a proteção do cliente, a escolha de um modelo econômico e a segurança das operações, existe aqui um imenso potencial para o desenvolvimento do Mobile Banking, no qual a GFT tem condições de aplicar toda a sua experiência acumulada de projetos realizados em países que já fazem pleno uso deste modelo.
Além do uso do celular no país ter se tornado cada vez maior devido à entrada de novas operadoras de telefonia móvel, o que fomentou a competitividade e gerou a redução dos preços de aparelhos e dos serviços, pesa ainda outro fato: os canais de pagamento estão cada vez mais avançados tecnologicamente, isentando o usuário de deslocar-se até alguma agência.
Além disso, o Brasil concentra cerca de 80 milhões de pessoas que não utilizam serviços bancários, o que mostra uma nova fatia para ser desenvolvida e explorada através da facilidade da tecnologia móvel.