Elo Group e COPPE/UFRJ apresentam novos cenários sobre a evolução do BPM no Brasil e no mundo

Colaboração por meio da web 2.0, twitter, facebook, tecnologia 3D, oferta de prestação de serviço para cada evento da vida dos cidadãos, autonomia, flexibilidade e foco em uma experiência marcante ao consumidor. Essas foram algumas das tendências mundiais em gestão de processos de negócios, apontadas como as mais inovadoras por Michael Rosemann, professor PhD em Ciência e Tecnologia da Queensland University of Technology, na Austrália, durante sua visita ao Brasil.
O especialista, trazido pela ELO Group, consultoria especializada em gestão de processos de negócio, e pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), visitou pela primeira vez o País para compartilhar com o mercado nacional as melhores práticas de BPM aplicadas em todo o mundo.
A proposta do pesquisador foi disseminar a consciência sobre o poder das técnicas em BPM (Business Process Management) para o ciclo de vida das organizações, mostrando ganhos concretos e intangíveis alcançados por diversas empresas ao redor do mundo para que os executivos pudessem abstrair novas possibilidades de mudanças para aperfeiçoar o desempenho dos processos de suas próprias companhias.
Entre as orientações trazidas pelo especialista está a importância da definição dos objetivos e gargalos de cada empresa de acordo com sua expectativa de negócio e do alinhamento entre o gerenciamento de projetos, mudanças e processos, assim como o comprometimento de todos os colaboradores e stakeholders em construir o modelo ideal. “A maioria das corporações brasileiras ainda têm muito a evoluir na maturidade da gestão de processos, porém as iniciativas promissoras, os resultados já comprovados e o crescente interesse pelo assunto apontam para um desenvolvimento contínuo e gradual”, comenta Leandro Jesus, sócio-diretor da ELO Group e vice-presidente no Brasil da ABPMP (Association of Business Process Management Professionals).
A metodologia inédita de BPM apresentada foi formulada por Rosemann e outros quarenta pesquisadores da universidade australiana, com base em uma pesquisa realizada com diversas indústrias do País, entre elas aeroportos, bancos e seguradoras que durou três anos. O método tem como base seis elementos para a execução das ações: alinhamento estratégico, governança, métodos, TI (Tecnologia da Informação), pessoas e cultura. “Os padrões de BPM e as ferramentas de apoio estão evoluindo em todos os países e acredito que o Brasil possui condições favoráveis para se tornar um dos atores desse cenário, devido ao teor aprofundado que presenciei nas discussões com especialistas daqui do Brasil”, ressalta Rosemann.
Alguns dos pontos destacados são as novas diretrizes em relação à governança de processos como a migração da construção da lógica produtiva de fora para dentro das organizações, a inclusão dos usuários e dos clientes na elaboração do escritório de processos e a descentralização da implementação do BPM para os gestores e os responsáveis pela execução das funções. “Há um novo consenso de priorização das questões culturais, organizacionais e gerenciais em detrimento das metodológicas”, explica o professor. A vinda de Rosemann ao Brasil demonstra o compromisso de empresas como a ELO Group em investir na evolução das técnicas de BPM no Brasil. “A identificação das dores da organização e das reclamações dos consumidores é o primeiro passo para uma trajetória de mudança efetiva orientada em processos”, ensina Jesus. “Por isso, a ELO Group está sempre trabalhando para organizar ciclos de seminários, pois detectamos uma carência no mercado das principais abordagens sobre o assunto, de troca de informações, treinamento e conscientização do caminho a ser percorrido para obter maturidade nesse requisito”, conclui ele.