GFT amplia seu centro de competência em tecnologias móveis para o setor financeiro e traz desenvolvimento para o Brasil

O anúncio foi feito pelo presidente do Comitê Executivo da GFT, Ulrich Dietz, que também afirmou que a corporação conta com planos de criar novas áreas voltadas para a estruturação da oferta no Brasil e na Alemanha. “Pretendemos expandir nossa capacidade de atendimento às necessidades das companhias, tanto européias como brasileiras, em relação à aplicação dos dispositivos móveis como canal de relacionamento com o cliente, além de promover a integração eficiente dos serviços oferecidos às suas operações de back-end”, comenta Carlos Eres, CEO da GFT na Espanha e no Brasil.

O centro de competência de Barcelona foi fundado em maio de 2009. Os trabalhos foram iniciados com uma análise das oportunidades que a tecnologia móvel traria no apoio às transações financeiras e ao desenvolvimento de sistemas específicos para o setor. “Nossa meta é aproximar a expertise da equipe de especialistas mundiais à aderência desta oferta frente ao novo cenário tecnológico demandado por clientes que estão espalhados por diversos países”, explica Eres.

O alvo da GFT são os países industrializados e emergentes. Por isso, a companhia não descarta a criação de novos centros de competência em outros países, além de Brasil e Alemanha, pois a cultura de uso dos aplicativos móveis varia em cada lugar. “A adoção do telefone móvel para a execução dos processos bancários é uma prática considerada adicional pelos clientes nos países industrializados. Já nos países emergentes, frequentemente esse é o único canal utilizado”, ressalta ele.

O uso crescente da internet e dos telefones móveis de inteligência digital permitirá que as organizações adotem um novo tipo de fidelização de seus clientes. Os dispositivos do futuro terão um componente de hardware que fará a identificação segura do usuário, assim como administrará a autorização das transações bancárias, convertendo o celular em uma alternativa aos cartões de crédito e débito. “O lançamento dos smartphones de segunda geração, por exemplo, desencadeará o surgimento de softwares que se ajustem às novas características dos aparelhos”, complementa Eres.

Segundo Carlos Eres, a estratégia atual da GFT é consolidar seus investimentos nas melhores práticas em tecnologia móvel para contribuir com a melhor orientação global a respeito dos próximos rumos a serem traçados pelas instituições financeiras. “Quando o aparelho tiver a função de efetuar pagamentos, este se tornará um meio de pagamento comum vinculado a um determinado banco”, antecipa o executivo.