Por Felipe Munita
É fato que o conceito de Cloud Computing marcou uma nova
maneira das empresas conduzirem os seus negócios.
Para se ter uma ideia do impacto positivo que o mercado
de computação em nuvem tem gerado dentro das economias das grandes potências
mundiais, um recente relatório, patrocinado pela Sociedade da Direção Geral de
Informação da Comissão Europeia, frisou que a previsão de negócios nesta área
deve gerar em 2014 – apenas na União Europeia - um volume anual de 35 milhões
de euros, além de criar 13,8 milhões de postos de trabalho até 2015, somente na
Espanha.
Já o LSE (London School of Economics) publicou um estudo
revelando que no próximo ano a nuvem será uma das impulsionadoras do
crescimento econômico em países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e
Itália. O apontamento também afirma que, daqui a três anos o Cloud vai gerar 14
milhões de empregos concentrados em economias emergentes, como na China e na
Índia, por exemplo.
Na América Latina, mais precisamente no Brasil, a
situação não é muito diferente, já que o Cloud Computing tem crescido
exponencialmente nos últimos tempos, se expandindo para as diversas camadas da
economia. Os especialistas apontam 2013 como o ano da consolidação na nuvem no
País com a expectativa de gerar uma receita em torno de US$ 257 milhões, segundo a
IDC. Até 2015 serão US$ 798 milhões.
O importante é frisar que estes números aquececidos no
Brasil são reflexos de uma evangelização feita pelo setor de Tecnologia de
Informação, há alguns anos, através de ações que consistem em familiarizar as
empresas com estudos de caso, mostrando os beneficios reais e concretos dos que
aderem ao modelo na nuvem.
Trata-se de um pequeno, mas grande salto nos negócios,
que permitirá levar na nuvem com apenas alguns cliques, que fazem a diferença
entre o sucesso e o fracasso de boas ideias e projetos.
Muito diferente das previsões, que apontavam a escolha da
nuvem para aplicações mais simples, o que percebemos, cada vez mais, é a adesão
do Cloud Computing para suportar tecnologias de missão critica, como o ERP
(Enterprise Resource Planing). As melhorias, neste caso, vão da economia em
infraestrutura à possibilidade de ampliar e reduzir o uso de servidores de
acordo com a demanda de cada momento da empresa, sem contar os níveis de
segurança aplicados. Esta já é uma realidade e, principalmente, um caminho sem volta
e uma espiral de benefícios que vão além do que se pode imaginar.
Felipe
Munita é
Diretor de Data Center & Cloud Computing da Sonda IT, integradora que provê
soluções de tecnologia de ponta a ponta.