Estudo
voltado aos principais executivos do setor bancário e tomadores de decisões
empresariais será apresentado em maio. O prazo para responder a pesquisa é dia
6 de abril por meio do site da companhia
Setores
como a indústria da música e o comércio varejista já experimentaram: o processo
de digitalização está se espalhando gradualmente a todas as áreas de negócios e
do dia a dia. No caso do setor bancário, que tem sofrido uma crescente pressão,
a questão é: como os bancos irão reagir ao ambiente de mercado em constante
mudança e como a tecnologia digital pode melhorar a experiência do serviço para
os clientes?
Para
apresentar a resposta ao mercado internacional, o Grupo GFT convida executivos
do setor bancário a participarem da sua pesquisa sobre Digital Banking, que
será apresentada em maio. Intitulada "Caminhos para o Sucesso em Digital
Banking", executivos da Alemanha, Suíça, Itália, Espanha, Reino Unido e
Brasil podem participar até 6 de abril por meio do link:
Para
a GFT, a digitalização dá aos bancos de varejo a oportunidade de se adaptarem
às novas tendências, bem como de desenvolverem uma melhor compreensão de seus
clientes e cooperarem com as fintechs. A exemplo do PayPal, que se
estabeleceu como uma poderosa opção de pagamento online em menos de três anos,
os bancos de varejo precisam trilhar seu caminho. E com a Apple Pay, Alipay e
Google Wallet, os próximos participantes vindos de outros ramos estão prestes a
lançar suas próprias soluções de pagamentos digitais.
Seja
com social banking, com aplicações para facilitar transações bancárias
cotidianas ou com análise de dados de clientes para otimização de
serviços, a gama de novas ofertas digitais é grande. Isso ilustra bem o atual
processo de mudança na indústria: menos foco em produtos e mais foco no
cliente.
“Fazendo
uma comparação entre alguns países europeus como Espanha, Itália, Suécia e
Noruega, estes estão aplicando fortemente inovação e novos conceitos de
convergência digital do setor financeiro. Por este motivo estamos
lançando esta Pesquisa Global para analisar o estágio real destes bancos,
juntamente com os brasileiros, que também possuem estratégias digitais
inovadoras", diz Marco Santos, managing director Latam do Grupo GFT.
"As
estruturas organizacionais dentro dos bancos são complexas e focadas no
desenvolvimento de produtos. Não podemos deixar de enfatizar o quanto uma
mudança de atitude voltada a uma abordagem mais centrada no cliente, traria
enormes benefícios, tendo em vista a atual concorrência acirrada. Os jovens em
particular há muito já estabeleceram suas rotinas digitais. No entanto, a
mentalidade da maioria dos bancos ainda é analógica”, acrescenta a diretora de
estratégia de portfólio da GFT, Marina Walser.
A
conclusão da companhia em relação ao tema é que os bancos serão forçados a
integrar seus serviços à vida quotidiana dos seus clientes. Em outras palavras,
deve haver uma integração completa de ambos os canais, analógicos e digitais,
além de ser presença constante na vida diária do cliente. Para chegar a este
estágio de maturidade, a companhia elencou alguns dos principais tópicos.
O
primeiro coloca o cliente como foco, e não o produto. Já análise e
interpretação dos dados são o futuro: os bancos devem conhecer seus clientes
para serem capazez de fazer a melhor oferta. As fintechs, por sua vez, têm
ideias, já os bancos, capital de investimento. Uma colaboração sem barreiras
com jovens laboratórios catalizadores de ideia pode funcionar como um
acelerador para a inovação dentro dos bancos.
A
pressão não vem apenas por parte dos novos jogadores, como o Google e fintechs
inovadoras, os próprios clientes enxergam como os serviços podem ser diferentes
0065 já esperaram uma nova qualidade.