por Rodrigo Recchia*
Apesar
do termo intralogística ser relativamente recente, o seu significado nada mais
é que o planejamento e a gestão das movimentações e armazenagem das mercadorias
dentro de uma empresa ou de seus centros de distribuição.
A
logística interna bem estruturada reflete em redução de custos, redução de
desperdício de materiais, melhor ocupação dos espaços dentro da empresa,
flexibilidade operacional, objetividade nas operações, maior produtividade de
seus funcionários e, consequentemente, agilidade nos processos da cadeia de
suprimentos desde seu início, que começa no recebimento da mercadoria
produzida, até a sua entrega ao cliente final.
Manter
uma intralogística eficiente e que faça diferença na cadeia de suprimentos,
além de gerar competividade no mercado, requer investimentos em tecnologia,
infraestrutura e recursos humanos. Atualmente, há uma grande disponibilidade de
equipamentos de alta tecnologia para o manuseio das mercadorias, e também,
softwares de gestão logística que, atrelados a treinamentos de capacitação de
funcionários, proporcionam uma maior agilidade nos processos operacionais de
uma empresa.
Os
equipamentos atuais disponíveis passam de uma simples transpaleteira, operada
manualmente por um funcionário, até transelevadores e esteiras totalmente
automatizadas, que não requerem a intervenção humana para o acondicionamento,
movimentação e expedição de materiais, realizando, assim, o trabalho de forma
segura e rápida.
Diante
deste cenário, os softwares logísticos estão acompanhando a evolução tecnológica
dos equipamentos, integrando-os e proporcionando a sincronia necessária para a
obtenção de melhores resultados em razão deste processo interativo. Os
softwares logísticos, como é o caso principalmente do WMS (Warehouse Management
System), oferecem os recursos automatizados que atuam em sincronia com a
produtividade esperada pela empresa, além de terem a capacidade de mensurar se
esta produtividade está de acordo com as expectativas gerenciais de tal
corporação.
Contudo,
a capacitação dos funcionários para operar tais equipamentos de alta tecnologia
se faz necessária, uma vez que é através dela que se obtém uma melhor
produtividade no manuseio correto de cada equipamento. Logo, para a utilização
de softwares logísticos é importante que se conheça o planejamento das
operações e de sua gestão como um todo. Em contrapartida, cabe ressaltar que,
operacionalmente, softwares como o WMS são, em sua maioria, de simples
operacionalização, facilitando as mais diversas modalidades de operações.
A
automatização da logística aqui citada é uma forma de fazer com que as empresas
entendam que investir em logística interna não se trata de um custo, mas sim de
um investimento que certamente trará o retorno esperado no que tange à
lucratividade e à competividade instauradas no mercado empresarial.
Desse
modo, a intralogística está presente no dia a dia das empresas, devendo ser
levada a sério quando se pensa em agilidade e desenvolvimento corporativo.
Nesse sentido, a tríade homem, equipamento e software deve estar em sincronia
para extrair o melhor da automatização dos processos logísticos, já que a
intralogística eficiente não só agrega valor ao produto, mas também cria a
satisfação ao cliente e aumenta a lucratividade da empresa.
*Rodrigo Recchia é gestor de desenvolvimento do produto WMS Store
Automação, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor
logístico