Parcerias
estrangeiras e relações estreitas com o varejo foram alguns dos fatores que
fizeram a multinacional suíça permanecer na primeira posição do ranking Mais
Valor Produzido (MVP), criado pela Dom Strategy Partners Intuito da pesquisa é
analisar a interação das empresas com os seus diferentes públicos
O mercado
farmacêutico fechou o último ano em baixa. Ainda não saiu o resultado do PIB de
2014, mas estima-se que a recessão prevaleça em torno de 0,5%, conforme analise
da IMS Health. Mesmo diante deste cenário em
queda, a Roche foi
a farmacêutica que mais produziu valor tangível e intangível aos seus
stakeholders. Os dados são da atual edição do ranking MVP (Mais Valor
Produzido) Brasil – Farmacêutico, criado pela DOM Strategy Partners,
consultoria 100% nacional focada em estratégia corporativa.
Além da Roche, que
alcançou a nota 7,90 – três centésimos abaixo da pontuação do ano passado- a
listagem segue com a Novartis em segundo lugar tendo a pontuação de 7,88; atrás
vem a Pfizer (7,83) e a Sanofi-Aventis e a Libbs fecham o ranking com 7,78 e
7,70, respectivamente. Neste ano, a novidade da lista é a presença da Libbs que
estreou ocupando o lugar que era da atual vice campeã.
“No ultimo ano, as farmacêuticas lançaram novas moléculas em parceria com
laboratórios estrangeiros, a indústria estreitou relações com o varejo,
fortalecendo o trade marketing. Toda essa movimentação serviu de base para
mensurar como estas empresas se comunicaram, construíram e mantiveram a
capacidade para gerar e proteger valor aos seus diferentes públicos”, explica
Daniel Domeneghetti, CEO da DOM Strategy Partners, a autor da pesquisa.
Para chegar ao resultado
final, o estudo avaliou ativos como Eficácia da Estratégia Corporativa,
Resultados Gerados, Crescimento Evolutivo, Valor das Marcas, Qualidade de
Relacionamento com Clientes, Governança Corporativa, Sustentabilidade, Gestão
de Talentos, Cultura Corporativa, Inovação, Conhecimento, Grau de Transformação
e Uso das Tecnologias Digitais, dentre outros.
Para viabilizar a
pesquisa, a consultoria se apoiou na metodologia EVM (Enterprise Value
Management), tática que defende a tese de que o valor produzido pelas empresas,
tanto gerado, como protegido, seja este tangível ou intangível, é agregado (ou
destruído) e materializado (quantificado) em função da percepção de valor
apreendida e materializada pelos stakeholders.
A partir da premissa do
conceito EVM, as principais companhias farmacêuticas passaram por uma avaliação
de 0 a 10 em relação às suas performances nos ativos tangíveis e intangíveis,
selecionados como direcionadores de geração e/ou proteção de valor pelas
empresas. O levantamento e o resultado analítico também uniu uma série de
interações, pesquisas e monitorias feitas pela DOM com os diferentes públicos
das empresas mais relevantes dos setores.
A resposta sobre
capacidade de cada empresa gerar e proteger valor para si e para esses públicos
foi feita a partir da quantificação das quatro dimensões que definem o Valor
Corporativo de uma companhia: Resultados, Reputação (definida como
Credibilidade/Imagem), Competitividade e Riscos.
Farmacêutico
|
Nota
|
Roche
|
7,90
|
Novartis
|
7,88
|
Pfizer
|
7,83
|
Sanofi-Aventis
|
7,78
|
Libb’s
|
7,70
|