Volume de transações
digitais entre empresas cresce, prevendo atingir a marca de R$ 1,65 trilhões
neste ano
Para a E-Consulting,
boutique de estratégia e projetos líder em criação, desenvolvimento e
implementação de serviços profissionais em Web, TI, Telecom, Contact Center,
Multicanais e Novas Mídias para 44 das 100 maiores empresas do Brasil, o índice
Business-to-Business online (B2BOL), que mede as transações
comerciais online entre empresas, deverá chegar a R$ 1,65 trilhões em
2015.
Desde 2002, o B2BOL mede, a
cada três meses, os volumes transacionados digitalmente entre empresas
(Portais, EDI, Plataformas B2B, etc), seja por meio de portais proprietários
(B2BOL_Companies) ou via intermediários – os E-Marketplaces independentes
(B2BOL_ E-Markets).
Segundo o levantamento, o
crescimento esperado é de 9,27% no período, frente ao R$ 1,51 trilhões
alcançados em 2014.
O B2BOL Companies, praticado
entre as trinta maiores empresas do país, que representam em torno de 79% de
toda a movimentação brasileira entre companhias e suas cadeias de valor,
alcançou R$ 1,31 trilhões no primeiro trimestre, contra R$ 1,23 trilhões de
2014. Os segmentos que mais representam neste nicho são Bens de Consumo
Duráveis e Não Duráveis (11,3%), Governo e Agências públicas (10,8%), Atacado
& Varejo (10,2%), Química e Petroquímica (9,2%) e Telecomunicações, TI e
Internet, Entretenimento e Mídia (7,7%).
Já o B2BOL realizado entre
e-marketplaces independentes – os chamados mercados digitais intermediários – atingiu
o volume de R$ 340 bilhões. No mesmo período do ano passado, este valor foi de
R$ 283 bilhões. Nesta categoria, Consumo Duráveis e Não Duráveis (12,8%),
Atacado & Varejo (7,5%), Química e Petroquímica (12,5%), Telecomunicações,
TI e Internet, Entretenimento e Mídia (8,3%) e Utilities (7,6%) foram os
mercados que mais despontaram no levantamento.
Para Daniel Domeneghetti,
CEO e sócio-fundador da E-Consulting, “o crescimento orgânico das transações
web Business-to-Business se dá pelo fato do aumento dos investimentos em
plataformas e-commerce e ferramentas de gestão de conteúdo (catálogos online)
pelas empresas, além da continuidade dos investimentos em integração end to end
(pedidos de gestão, ERP, ferramentas financeiras, dentre outros) e multicanal.
Importante também realçar o maior crescimento comparativos do B2B
e-marketplaces”, conclui.
Outros pontos de destaque
que contribuem para a expansão desta prática são a continuidade da tendência
por transparência, governança e controle nas relações e transações comerciais
entre empresas e fornecedores, dado que isso é alavancado no modelo online de
transação, como também, o impulso de novas modalidades de transações B2B, tais
como B2b, B2B2C, B2B2B.