Startup inglesa espera faturar R$ 4 milhões vendendo solução voltada para o aumento de produtividade das PMEs

No seu primeiro ano integral de atuação no Brasil, Rawstream pretende alcançar 125 mil licenças da ferramenta Rawstream Latim America, tecnologia global desenvolvida para monitorar e filtrar o acesso de empresas a sites considerados inapropriados durante o expediente A Rawstream, startup inglesa focada em monitoramento de rede, projeta faturar neste ano R$ 1,8 milhões e tem a meta de crescer as vendas da sua solução no mercado brasileiro em 30% em 2017. Nos próximos dois anos, a empresa prevê um faturamento de R$ 4 milhões. O foco inicial está em companhias de pequeno e médio porte com até 500 funcionários, além de instituições de ensino que já estejam intimamente ligadas a conceitos tecnológicos durante as aulas. “Nosso apelo está mais forte na preservação da performance da rede em função do acesso ao wifi liberado aos alunos e, também, na preservação a eventuais “gafes” de busca do google por professores, por exemplo. O Google Safe Search nativo resolve esse problema facilmente”, explica Cadu Tristão, diretor operacional da Rawstream. Em operação há seis meses no País, a startup já conta com dois clientes: o Grupo Guala Closures, multinacional italiana fabricante de tampas de alumínio para bebidas e alimentos, e a Escola Graduada de São Paulo, tradicional instituição de ensino americana. Para este ano, a meta é ampliar a base de clientes e levar a solução para empresas localizadas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba, lugares considerados com grande aderência à tecnologia pela companhia. Também faz parte da estratégia buscar parceiros de vendas com o intuito de expandir a sua atuação em diferentes localidades. Já a mira nas PMEs é para educar o quadro de funcionários deste nicho e criar uma visão mais madura em relação ao acesso à internet, visto que os colaboradores de empresas que não restringem o uso da web acabam utilizando indevidamente a rede corporativa para acessos pessoais, como por exemplo, redes sociais ou mesmo para baixar filmes. Neste caso, além de sobrecarregar a rede e diminuir sua performance, gerando lentidão no acesso, o que prejudica outros funcionários na execução de suas tarefas de rotina, o tempo despendido com essas atividades paralelas diminui a produtividade. O diretor comercial da Rawstream, Alfredo Salazar, conta que 2016 será o ano da startup colocar em prática todo o entendimento que obteve do mercado, analisado durante 2015. “A expectativa é alcançar 125 mil licenças neste período e para isso vamos aproveitar toda a análise feita no ano passado, botando em prática a estratégia de abordar o departamento de TI e não a área de recursos humanos como prevíamos no início da nossa operação no Brasil”, comenta o executivo. A Rawstream foi criada em 2014 por Brian Azzopardi, um hacker do bem, que trabalhava em empresas de segurança e queria aumentar a produtividades das companhias. Dessa forma, desenvolveu a solução Rawstream Latin America que monitora todos os acessos dos funcionários identificando que tipos de buscas fazem e os sites visitados por meio de relatórios gerenciais.