*Por Bruno Faustino
A chave para o planejamento de uma migração
para nuvem bem-sucedida é garantir que os requisitos de negócios direcionem o
plano de migração. Serviços de nuvem públicas e privadas têm decepcionado
algumas organizações simplesmente porque as escolhas de tecnologia foram
colocadas à frente das exigências do negócio.
Mas você
está realmente recebendo todo o benefício econômico que a nuvem é capaz de
promover? Talvez não!
De certo, se você está na nuvem, então provavelmente já está
colhendo os ganhos imediatos de tempo mais rápido na implantação, acesso
self-service para os desenvolvedores e a capacidade de ampliar suas soluções
quando a demanda cresce. Estes são os valores fundamentais dos ambientes na
nuvem.
Analisando o
modelo econômico das nuvens, é possível reduzir os custos significativamente,
mas você realmente está tirando o máximo do novo modelo econômico? De acordo
com ferramentas de otimização de custos como Cloudyn, solução SaaS (Software as
a Service) para monitoração e otimização dos ambientes de nuvens públicas,
privadas e híbridas, cerca de 70% dos clientes não estão. Com isto chegamos à
conclusão que antes de iniciar a jornada para nuvem, é necessário ter um bom
alinhamento com a estratégia de negócio da sua empresa.
Sendo assim,
sua organização deve criar um documento que eu chamo de CDG (do inglês Cloud
Decision Guide). Para montá-lo é necessário entender corretamente o seu negócio
e cada caixa de decisão será um requisito que você deverá responder para chegar
à conclusão sobre qual é o melhor modelo para determinado workload que você
deseja migrar.
A partir de
perguntas que envolvem compliance e segurança, SLA, se existe equipe interna
com conhecimento, se precisa controlar a infraestrutura, entre outras questões,
é possível utilizar o CDG para avaliar se a sua nuvem precisa ser privada ou
pública e se é necessário adotar serviços gerenciados. O modelo garante uma
transição mais segura para o alcance do projeto desejado de migração para a
nuvem, o que, consequentemente, apoiará as necessidades de negócios da empresa
de acordo com a sua demanda, sem fazer deste processo um passo inconsistente.
Bruno Faustino é diretor de tecnologia e novos negócios da SONDA, maior integradora latino-americana de Tecnologia da Informação.