SONDA anuncia novo diretor comercial para a área de Utilities

Ex-Axxiom, Miguel Sarmento chega com o propósito de ampliar a presença da integradora chilena nos mercados de energia, saneamento e gás com portfolio de soluções baseado em conceitos de IoT, Big Data e Analytics

Com mais de 30 de anos de experiência no setor de energia, Miguel Sarmento chega à SONDA, maior companhia latino-americana de Tecnologia da Informação, para assumir a diretoria comercial da divisão de Utilities da integradora. O executivo ocupava a mesma posição na Axxiom, empresa de serviços de tecnologia para o setor elétrico, constituída pela Cemig e Light, onde permaneceu por oito anos.
Na SONDA, o objetivo de Sarmento é antecipar ao segmento de energia, saneamento e gás soluções e serviços que atendam às novas tendências. A primeira medida na sua gestão é reforçar o papel de provedora de ponta a ponta da SONDA em projetos de transformação digital nas concessionárias e distribuidoras atendidas ou não pela companhia. Para isso, o executivo aposta em conceitos como a Internet das Coisas (IoT), o Business Intelligence (BI), o Big Data, além das soluções tradicionais da SONDA, para sustentarem sua estratégia.
“Atualmente, há uma grande mudança do setor de saneamento focada em melhorar a gestão por meio da automação de processos com sistemas que geram menos perdas, porém maiores receitas, assim como no segmento de energia há uma atenção especial na adoção de tecnologias para análise (analytics). Queremos apoiar estes e outros mercados, como de iluminação pública e de gás, na melhor tecnologia para os seus negócios, seja em sistemas comerciais ou com ferramentas de on-site billing, por exemplo”, comenta o executivo.
Outro desafio de Sarmento é transpor o reconhecimento que a SONDA acumula no mercado de distribuição de energia, que soma 27 anos de atuação, detendo atualmente 25% do market share deste setor, para outras verticais de utilities que estão aderindo a movimentos de inovação, como saneamento, que vem buscando a melhoria em seus sistemas; distribuição de gás, que vem passando por uma revisão na regulação e deve gerar oportunidades a médio e longo prazos; e iluminação pública, na qual várias PPPs (Parcerias Público-Privada) estão em fase de definição tecnológica e iniciativas de IoT serão muito utilizadas.

“Hoje, somente na área de energia, atendemos mais de 16 milhões de unidades consumidoras, o que representa aproximadamente 40 milhões de habitantes, um saldo que também proporciona desenvolver produtos aderentes às necessidades não só no campo da energia elétrica, como em todo o universo de concessões e utilidades”, explica Sarmento, engenheiro eletrotécnico formado pelo Mackenzie e com passagens pela portuguesa EFACEC e pela alemã AEG.