Empresa especializada em
sustentação e desenvolvimento customizado de sistemas desenvolve oferta de
Bloco K para o setor de agronegócios. Entre suas referências está o projeto
realizado à Bunge
O Bloco K, livro de registro de controle da produção e do estoque
na versão digital, deverá ser entregue por todas as empresas industriais ou
equiparadas à indústria, enquadradas no lucro presumido ou lucro real. Essa
obrigação acessória também inclui as empresas do setor de agribusiness, que
envolvem diretamente matérias primas em sua produção, como a soja e cana de
açúcar ou o gado e seus subprodutos.
Esses itens, muitas vezes, são difíceis de serem tangibilizados
pelas empresas, pois envolvem matrizes criadas pelo Fisco. Diante deste
cenário, a AMcom, empresa especializada em sustentação e desenvolvimento
customizado de sistemas, criou um comitê para o Bloco K especialmente dedicado
ao setor. A oferta envolve tanto o auxílio no mapeamento de processos e a
validação de informações, quanto a análise da estrutura produtiva e a
construção completa do projeto do Bloco K, com possíveis sugestões de
alterações para as exigências do Fisco.
“Só o fato de ter um ERP não significa que a empresa conseguirá
atender a obrigatoriedade. As empresas possuem problemas na operacionalização e
na movimentação de estoques, por isso a estratégia envolve desde o
acompanhamento no processo até o apoio sistêmico. Mesmo que a empresa já tenha
iniciado o projeto do Bloco k, podemos auxiliá-la na validação dos processos e
informações, evitando, assim, autuações futuras”, pontua o diretor de
Agribusiness da AMcom, Fernando Silva.
O próximo calendário do Bloco K prevê para janeiro de 2019 as
seguintes entregas: Escrituração completa para os estabelecimentos industriais
classificados nas divisões 11, 12 e nos grupos 291, 292 e 293 da CNAE; Entrega
restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e
K280, para os demais estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10
a 32 e Escrituração completa conforme escalonamento a ser definido para os
estabelecimentos atacadistas classificados nos grupos 462 a 469 da CNAE e os
estabelecimentos equiparados a industrial.
Toda produção, dentro ou fora da indústria, precisa ser apontada,
pois a receita irá cruzar as informações de estoque X movimentação, onde todos
os dados precisam estar concisos. As perdas no transporte de inbound e
outbound, e, as perdas no processo produtivo, também precisam ser sinalizadas.
“Inicialmente, será uma tarefa trabalhosa, mas essa obrigação acessória veio
para auxiliar o processo de controle de estoque e produção, tornando-as
padronizadas na empresa e auxiliando para uma gestão mais controlada e
eficiente”, finaliza Fernando Silva.