Por
Paulo França*
A tendência do mundo corporativo é a
Transformação Digital. Entretanto, esse tema não se trata apenas da aplicação
de novas tecnologias dentro das empresas. Esse é um conceito amplo que engloba
outros fatores como os valores de uma companhia, sua cultura organizacional,
colaboradores e os modelos operacionais e processuais. Diante deste cenário, é
possível identificar a tecnologia como um habilitador para a inovação com o
potencial de alterar cadeias de valores e modelos de negócios.
Cada companhia enxerga a transformação
digital sob uma ótica diferente considerando as suas individualidades como o
segmento em que está inserida, as tendências do seu nicho de mercado e dos
concorrentes e, principalmente, os anseios dos seus clientes finais.
Atualmente, no mercado existem algumas
companhias que praticam abordagens tradicionais, que consistem em ofertar
somente soluções e tecnologias de prateleiras. O foco dessa atuação é corrigir
problemas ou implementar melhorias em processos de forma isolada. Esse é um
cenário evidente nas companhias que não possuem áreas de projetos ou a equipe
de TI atua sem alinhamento com negócios, ou seja, não possuem um time dentro da
organização que possua uma visão holística.
Essa abordagem direta com o foco somente
em tecnologia possui, na maioria das vezes, um resultado não satisfatório e um
cliente frustrado porque encontra dificuldades para integrar os seus sistemas
com outras aplicações e está desalinhado com os objetivos estratégicos da
companhia, ou seja, não consegue suportar os processos de negócios do início ao
fim.
Algumas organizações ainda possuem
resistência sobre o tema de consultoria, principalmente as nacionais. Outras
empresas não sabem o que, de fato, precisam para iniciar a sua jornada de
Transformação Digital. Mas, nesse cenário, existe a consciência da necessidade
e a vontade pelas companhias. Isso está retratado no estudo de 2019 da Dell
Technologies em parceria com a Intel, no qual foi constatado que 70% das
empresas de médio e grande porte já possuem planejamentos e investimentos para
a digitalização dos seus negócios rumo à inovação.
Em paralelo às companhias que possuem
uma abordagem tradicional, existem as empresas com estratégias consultivas, que
possuem uma maior probabilidade de êxito e atingimento dos resultados na
jornada da Transformação Digital. Isso porque trabalham com o conceito de
integração dos negócios às necessidades tecnológicas, identificando o nível de
maturidade digital do cliente por meio de metodologias ágeis.
A fim identificar o nível de maturidade
e determinar um diagnóstico, consideram-se estratégias, pessoas, processos e,
por fim, tecnologias. A ideia é analisar o panorama atual do cliente e as
possibilidades de cenários futuros, além dos seus objetivos estratégicos
considerando os riscos e impactos da operação. Para isso, faz se necessário uma
equipe que entenda de negócios, processos e inovação, bem como especialistas
que implementem tecnologias. Essa variedade e mescla de conhecimento
trabalhando em sinergia resulta em um time que repensa negócios por meio de
elementos tecnológicos em diferentes segmentos mercadológicos e é a certeza de
um diferencial competitivo e de uma consultoria capacitada.
Com uma equipe dessas como parceira, os
clientes têm em mãos um poderoso ativo de planejamento em curto, médio e longo
prazo, que direcionará de forma assertiva os investimentos necessários em
tecnologia que sabe o ‘porque’, ‘o que’ e ‘como’ deve ser implementado.
O formato consultivo é a única escolha
para conduzir as companhias na jornada da Transformação Digital. Dessa forma,
as agendas dos executivos passam a se focar em como expandir e, ou, criar novos
modelos de negócios por meio das iniciativas digitais.
*Paulo
França é gerente de Digital Consulting Offering da Engineering, companhia
global de Tecnologia da Informação e Consultoria especializada em Transformação
Digital