Os bancos abrem as portas para o cloud computing

Recentes estudos de mercado, realizados pelo instituto de pesquisas Gartner e publicados no final do ano passado, evidenciaram que o modelo de Cloud Computing veio para ficar. Esse não é apenas o tema principal de 2011 para os estudiosos do Gartner, mas também domina os fóruns de discussões sobre Tecnologia da Informação em vários locais do mundo.


O recurso tecnológico com elementos de aplicações, processadores, capacidades de armazenamento e centro de cálculo em uma nuvem na Internet, virou tema chave e também será muito abordado nos setores financeiros e de seguros. No Brasil, provedores de Data Center estão ampliando seus investimentos em infraestrutura para atender a nova onda, enquanto os executivos de TI, que confirmam ser um caminho sem volta, discutem qual a aplicação mais apropriada e segura neste primeiro momento: a nuvem pública, a privada ou a mista.


O ano de 2011 será, sem dúvida, o ano em que o Cloud Compuntig dará seus primeiros passos para que de fato o movimento se torne realidade nas organizações. Fora do Brasil, a tendência que surge, motivada, sobretudo, pela vantagem da economia de custos, segundo os experts, constitui a evolução lógica no setor bancário. Estudos já assinalam que cerca de 75% das organizações bancárias irão utilizar Enterprise Cloud Computing, ou seja, soluções híbridas de Cloud Computing, que implica na existência de um meio de cloud privado e outro meio mais aberto, na qual qualquer colaborador poderia ter acesso.


A principal questão, debatida inclusive nos fóruns internacionais, é se o Cloud Computing constitui uma aposta válida para os bancos. E a resposta é sim. Nos anos 70 e 80, as instituições financeiras já possuíam um computador central, como um terminal Mainframe, cuja vantagem principal era a economia de tempo, pois era possível manter todos os dados centralizados. A grande diferença é que o Cloud Computing atual se baseia no fato de que a informação passe a estar “pendurada” no cloud, não requerendo uma infraestrutura própria ou cara.


A contribuição que o Cloud Computing pode trazer ao setor bancário é muito elevada. E as vantagens também. A principal delas é a flexibilidade que uma tecnologia com essas características pode proporcionar ao banco. Além de possibilitar, entre outros benefícios, o “pagamento por uso”, isto é, oferecer uma maneira de mensurar e gerir o serviço de rede dos computadores de forma mais eficiente e flexível, o modelo permitirá ao banco estabelecer os seus custos de forma variável e os ajustar às suas próprias necessidades reais, dentro de seus ganhos, do número de seus clientes, etc.


Como o Cloud Computing provê um modelo em que o pagamento está atrelado ao serviço utilizado, ele possibilita aumentar ou diminuir a capacidade de utilização. Esta nova estrutura transforma o planejamento dos diferentes departamentos em uma condição mais flexível e ágil, outra vantagem acrescentada.


Por enquanto, essa tendência começou a dar os seus primeiros passos, sobretudo porque, atualmente, ainda que se tenha notado a necessidade da migração para este tipo de tecnologia, resta resolver algumas questões antes de colocar em prática todo este processo. A necessidade de uma legislação e uma regulação (fundamentalmente, para os bancos europeus) que ajuste e estabeleça como atuar em caso de catástrofe ou desastre, qual protocolo é o mais adequado em determinados momentos ou a quais auditorias estarão submetidos os fornecedores, faz com que, por enquanto, seja complicado garantir que o setor bancário utilize um Cloud Computing aberto e transparente.


Daí a urgência de que sejam os fornecedores destes serviços que invistam todos os seus esforços e recursos econômicos para oferecer meios flexíveis no uso de soluções internas e externas. Quanto mais confiança for gerada, maior será a oportunidade de utilizar meios menos privados baseados em dois valores fundamentais: a integridade e a disponibilidade da privacidade da informação, dois requisitos indispensáveis para que a confidencialidade dos dados dos usuários não se perca, independente da tecnologia utilizada.


Recentes estudos de mercado, realizados pelo instituto de pesquisas Gartner e publicados no final do ano passado, evidenciaram que o modelo de Cloud Computing veio para ficar. Esse não é apenas o tema principal de 2011 para os estudiosos do Gartner, mas também domina os fóruns de discussões sobre Tecnologia da Informação em vários locais do mundo.


O recurso tecnológico com elementos de aplicações, processadores, capacidades de armazenamento e centro de cálculo em uma nuvem na Internet, virou tema chave e também será muito abordado nos setores financeiros e de seguros. No Brasil, provedores de Data Center estão ampliando seus investimentos em infraestrutura para atender a nova onda, enquanto os executivos de TI, que confirmam ser um caminho sem volta, discutem qual a aplicação mais apropriada e segura neste primeiro momento: a nuvem pública, a privada ou a mista.


O ano de 2011 será, sem dúvida, o ano em que o Cloud Compuntig dará seus primeiros passos para que de fato o movimento se torne realidade nas organizações. Fora do Brasil, a tendência que surge, motivada, sobretudo, pela vantagem da economia de custos, segundo os experts, constitui a evolução lógica no setor bancário. Estudos já assinalam que cerca de 75% das organizações bancárias irão utilizar Enterprise Cloud Computing, ou seja, soluções híbridas de Cloud Computing, que implica na existência de um meio de cloud privado e outro meio mais aberto, na qual qualquer colaborador poderia ter acesso.


A principal questão, debatida inclusive nos fóruns internacionais, é se o Cloud Computing constitui uma aposta válida para os bancos. E a resposta é sim. Nos anos 70 e 80, as instituições financeiras já possuíam um computador central, como um terminal Mainframe, cuja vantagem principal era a economia de tempo, pois era possível manter todos os dados centralizados. A grande diferença é que o Cloud Computing atual se baseia no fato de que a informação passe a estar “pendurada” no cloud, não requerendo uma infraestrutura própria ou cara.


A contribuição que o Cloud Computing pode trazer ao setor bancário é muito elevada. E as vantagens também. A principal delas é a flexibilidade que uma tecnologia com essas características pode proporcionar ao banco. Além de possibilitar, entre outros benefícios, o “pagamento por uso”, isto é, oferecer uma maneira de mensurar e gerir o serviço de rede dos computadores de forma mais eficiente e flexível, o modelo permitirá ao banco estabelecer os seus custos de forma variável e os ajustar às suas próprias necessidades reais, dentro de seus ganhos, do número de seus clientes, etc.


Como o Cloud Computing provê um modelo em que o pagamento está atrelado ao serviço utilizado, ele possibilita aumentar ou diminuir a capacidade de utilização. Esta nova estrutura transforma o planejamento dos diferentes departamentos em uma condição mais flexível e ágil, outra vantagem acrescentada.


Por enquanto, essa tendência começou a dar os seus primeiros passos, sobretudo porque, atualmente, ainda que se tenha notado a necessidade da migração para este tipo de tecnologia, resta resolver algumas questões antes de colocar em prática todo este processo. A necessidade de uma legislação e uma regulação (fundamentalmente, para os bancos europeus) que ajuste e estabeleça como atuar em caso de catástrofe ou desastre, qual protocolo é o mais adequado em determinados momentos ou a quais auditorias estarão submetidos os fornecedores, faz com que, por enquanto, seja complicado garantir que o setor bancário utilize um Cloud Computing aberto e transparente.


Daí a urgência de que sejam os fornecedores destes serviços que invistam todos os seus esforços e recursos econômicos para oferecer meios flexíveis no uso de soluções internas e externas. Quanto mais confiança for gerada, maior será a oportunidade de utilizar meios menos privados baseados em dois valores fundamentais: a integridade e a disponibilidade da privacidade da informação, dois requisitos indispensáveis para que a confidencialidade dos dados dos usuários não se perca, independente da tecnologia utilizada.



Por Miguel Reiser, diretor de business marketing do Grupo GFT