Provedora global de soluções de
Tecnologia da Informação para o setor financeiro discute cenário da
bancarização durante o Fórum de Economia Massachusetts-Brazil
Para elevar o número de
usuários, as operadoras de telefonia móvel têm investido em promoções e na
melhoria dos serviços, medida que contribui para a fidelização de clientes e também
para o aumento da teledensidade, segundo dados do último The
Massachusetts-Brazil Innovation Economy Mission 2011 Forum, que aconteceu em
São Paulo, na última semana.
De acordo com o country
managing director da GFT Brasil, Marco Alexandre Santos, esse cenário de
elevação do número de celulares, que chega a 200 milhões, versus a população
brasileira que atinge a marca de 190 milhões de pessoas, é o ponto alto para
bancarização no País. Hoje, segundo informações do Ministério da Ciência e
Tecnologia (MCT), 50 milhões de pessoas ainda
não estão bancarizadas, número que representa 53% da população, ou
seja, um nicho que pode se tornar um alvo ideal para consumir produtos
bancários via telefone.
“É fato que inovação é um
tema que está em pauta, mas é necessário aproveitar melhor as oportunidades
existentes. Está na hora do Brasil se abrir para a inovação e criar ideias de
acordo com o perfil do País e do potencial que existe para levar novas ofertas.
No Brasil a GFT tem como meta levar aos bancos ofertas adaptáveis a esse
público de número expressivo que não tem acesso aos serviços financeiros, porém
são clientes potenciais”, explica o executivo sobre o panorama de inovação no
Brasil, que segundo ele, ainda está estagnado devido à falta de aproveitamento
das ideias em cenários que tragam retorno de investimentos e também processos
de sucesso.
Em Massachusetts, nos EUA,
o cenário é diferente. Lá, prossegue o diretor, a cultura de fomento à captação
de oportunidades concomitante ao aumento da rentabilidade. “O
Massachusetts-Brazil Innovation Economy Forum vem, justamente, para
compartilhar informações de sucesso em relação à implementação da inovação. O Brasil
tem potencial para ser um país inovador. As demandas já são existentes. Basta
conquistar a massa de clientes. Mas, para isso, é necessário transformar-se e
preparar-se de modo adequado para esse novo perfil de clientes”, discorre
Santos.
Além da bancarização, a
GFT, empresa participante do painel i-Tech do Fórum, identificou outros tipos
de serviços de inovação que devem mais atenção das instituições financeiras:
mobile payment, mobile banking, social media e banking communities.