Franquias não devem cruzar os braços, diz Megasul Sistemas


Companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor varejista instrui franquias e franqueados no trato dos aspectos de gestão tecnológica para o crescimento assertivo do negócio

O desempenho do setor de franquias é algo que não passa despercebido. Somente nos últimos dez anos (2001-2011), de acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o faturamento do setor mais que triplicou, chegando à casa dos R$ 88,8 bilhões no último ano contra os R$ 25 bilhões de 2001. A evolução do segmento também é notada através do número de novas redes. Ao todo, foram criadas cerca de 1,4 mil na última década.
Se por um lado a expressividade dos números faz com que o setor continue a todo vapor, os aspectos de gestão tecnológica para iniciar uma franquia se tornam uma disciplina indispensável para o sucesso empresarial. É o que constata a companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor varejista, Megasul Sistemas. De acordo com a diretora comercial da empresa, Michele Tiergarten, aproveitar os bons ventos do setor é uma estratégia que está diretamente relacionada à inovação e, consequentemente, a sobrevivência das organizações.
“O sistema de franquias é uma forma de expansão empresarial que pode trazer resultados satisfatórios já que o franqueador outorga poderes para seu franqueado através de um contrato de transferência de know how, o qual garante a manutenção de um padrão de procedimentos e o controle de processos”.  No entanto, alerta Michele, dependendo do empresariado, a transferência da Tecnologia da Informação, área do conhecimento responsável pelo acesso, troca e segurança das informações para tomadas de decisão assertivas, é algo que muitas vezes não está previsto no contrato. É aí que o franqueador deve ter um mínimo de cuidado para não decrescer.
“Após a fase de experimentação, na qual as empresas disputam mercado, é nítido o grupo que consegue sobressair-se através da inovação e, com isso, permanecem no mercado. Só se mantém as que conseguiram inovar”, explica Michele, acrescentando que este conceito não precisa necessariamente ser uma ideia nova, mas sim a criação de um valor de negócio que permite a reestruturação de métodos visando a melhoria da competitividade de uma organização.
Com o mercado cada vez mais competitivo e globalizado, a inovação tecnológica é um fator de sobrevivência das organizações. A necessidade de monitorar o desempenho em tempo real é o principal alicerce desta cadeia. Mas nem todo empresário consegue ter agilidade para monitorar e tomar ações rápidas. Falta equipe, envolvimento operacional ou múltiplas técnicas de organização dos processos de negócios. Porém, explica Michele, com um sistema único e integrado o franqueador pode sugerir ações para melhorar o desempenho da franquia.
Além de acompanhar a evolução do franqueado e a troca de informações entre franqueador/franqueado, o ERP (do inglês, Enterprise Resorurce Planning) da Megasul ajuda e facilitar a eliminar rupturas de estoque, permitindo que o franqueador possa planejar mais adequadamente os processos de reposição da rede, além de manter os níveis de estoque mais apropriados e compatíveis com a demanda.
Através dos anos observa-se que o sistema de franquias é uma boa opção de negócio para quem procura um rápido retorno do investimento. No entanto, de acordo com Michele, não basta esperar que o franqueado tenha todas as artimanhas nas mangas.
“A gestão de uma unidade de franquia exige os mesmos esforços que um negócio independente. Além da avaliação diária para si, o franqueado deve realizar a divulgação dos resultados para o franqueador de acordo com os períodos estabelecidos. Por isso, é necessário que ambos – franqueador e franqueado – trabalhem sob a mesma bandeira e condições tecnológicas. Desta forma, o sucesso do negócio é garantido”, finaliza Michele.