Estudo
aponta o setor de turismo como uma das categorias que mais podem influenciar no
crescimento do e-commerce no Brasil neste ano
Segundo levantamento da
E-Consulting, boutique de estratégia e projetos líder em criação,
desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em Web, TI, Telecom,
Contact Center, Multicanais e Novas Mídias para 44 das 100 maiores empresas do
País, o Índice do Varejo Online (VOL) – soma trimestral dos volumes de
transações online de automóveis, turismo e bens de consumo através de lojas virtuais
– mostra que o comércio eletrônico no Brasil deve movimentar cerca de R$ 43,3
bilhões em 2013, registrando um crescimento de 26% em relação ao ano anterior.
O estudo revela, que entre
as três categorias que compõem o índice, o turismo é uma das classes mais
promissoras, pois tem a estimativa de crescer em 31% durante todo o ano. Entre
os principais fatores que têm impactado no crescimento deste setor estão o
aumento do poder aquisitivo das classes C e D, programas de estímulo ao turismo
interno no Brasil por parte do Governo Federal, além do crescimento do volume
de viagens de negócios.
Já a categoria bens de
consumo online deve representar um crescimento de 27,3%. O destaque fica por
conta do aumento da participação de itens de maior valor agregado, como
eletrônicos e eletrodomésticos. Umas das razões que tem facilitado a aquisição
de produtos mais caros é a disseminação das práticas de financiamento ao
consumo online feitas por grande parte das operações de e-commerce.
Por fim, está o segmento
de automóveis, que envolve transações de carros, motos e peças. A categoria
deve registrar uma taxa de crescimento de apenas 20,6%. Elementos como
maturidade e forte crescimento nos últimos anos são vistos como as causas
consequentes para o setor apresentar uma evolução menos expressiva se comparada
às demais subcategorias.
“Vale ressaltar que com a
facilidade de acesso ao crédito sendo uma realidade no mercado de e-commerce, o
número de consumidores online deve aumentar em 16% neste ano, representando 37
milhões de e-consumidores. Já o volume de internautas terá um incremento mais
refreado, de 1,43%, o que contabiliza para um total de 85 milhões de pessoas
acessando as redes”, prevê Daniel Domeneghetti,
sócio-fundador da E-Consulting.
Medido há dez anos, o
cálculo do VOL, inclui em sua soma a potencialização do e-commerce B2C (do
inglês, Business to Consumer)
nas modalidades tradicional, mobile-commerce, social commerce e compras
coletivas, além do C2C ( do inglês, Consumer to Consumer).