A nuvem em tempos de crise

Por Felipe Munita

As empresas começam a procurar novas maneiras de economizar custos e despesas diante da crise econômica global. Apesar dos déficits não impactarem violentamente no Brasil, especialistas dizem que o País vive uma fase de desaceleração na economia.
Com isso, o empreendedorismo em Tecnologia da Informação (TI) tem se tornado um aditivo importante na viabilização de novas economias, levando as corporações a realizarem alternativas de trabalhos e serviços de forma mais barata e eficiente.
Diante deste cenário, na qual as instituições se munem para eventuais agravamentos econômicos, o cloud computing surge com uma das opções de investimento. A modalidade oferece economias de TCO (do inglês, Total Cost Of Ownership) entre 10% e 40%, devido principalmente a redução de ativos, servidores, licenças de software e questões relacionadas à energia das máquinas.
Uma das vantagens da computação em nuvem é o fato das empresas serem executadas com apenas alguns computadores e recursos da Internet. Além disso, a localização não é o principal indicador do sucesso ou fracasso de um negócio, já que a tecnologia pode ser usada a partir de qualquer ponto.
O fator diferenciador da nuvem não é uma questão puramente econômica, mas também de acessibilidade, segurança, tempo de resposta e desempenho. O empresariado começa a esboçar uma confiança nos serviços em cloud e enxergam que não é apenas modismo, porém uma evolução na forma como gerenciam as suas informações.
Não bastando todos esses benefícios, o cloud computing também promove às empresas a facilidade de ampliar o uso da infraestrutura de TI e depois retroceder de acordo com as sua necessidade atual. Trata-se da elasticidade promovida por este modelo, que evita gastos desnecessários com máquinas que muitas vezes ficam ociosas e são utilizadas apenas em períodos específicos de grande demanda das empresas.
A computação em nuvem abre novas oportunidades para as empresas com acesso limitado a recursos, em momentos que a economia mundial mostra sinais de taxas de crescimento menores, mas oferece oportunidades para o uso de novas tecnologias aplicadas aos seus processos de negócios internos e externos. Não há como negar: o modelo veio para ficar e tende cada vez mais apresentar um ciclo crescente de possibilidades.