Por Daniel
Domeneghetti
Podemos dizer que uma empresa sem
uma estratégia bem definida, bem comunicada e bem implementada é como um barco
à deriva, contando com a sorte e o improviso para lidar com as situações que
virão do acaso.
Segundo Nassim Taleb em seu livro “Iludidos pelo Acaso”, “os deuses percebem coisas do futuro, as pessoas comuns do presente e os sábios percebem as coisas prestes a acontecer…”.
Captar a realidade, identificar tendências, avaliar os caminhos possíveis e construir um referencial futuro devem ser exercícios contínuos em todos os níveis organizacionais, sejam eles estratégicos, táticos e operacionais.
Estratégia tem a ver com permitir e direcionar melhores decisões, o que independe de níveis hierárquicos ou classificações de papéis e funções em uma organização. Entretanto, as melhores decisões são tomadas na medida em que dados, informações e conhecimento estejam disponíveis para as análises e ponderações adequadas, quando necessárias.
Na busca por coletar, interpretar, analisar, modelar e prover aos decisores o melhor arsenal de dados e informações qualificados e estruturados, que se traduzam em respostas e alternativas eficientes para os problemas que estes enfrentam, diferentes atores como empresas de consultoria, pensadores de negócios, pesquisadores e acadêmicos, de forma recorrente, formulam, desenvolvem e apresentam métodos e metodologias desenhadas com esta finalidade, integrando em seu framework as linhas de raciocínio e etapas de racionalização supostamente capazes de entregar o substrato desejado.
Neste artigo estaremos apresentando as cincod escolas estratégicas bastante representativas no cenário corporativo, que, em nossa ótica, se configuram como linhas temáticas das melhores contribuições metodológicas oferecidas para a concepção de estratégias corporativas vencedoras. Vale ressaltar que as linhas de abordagem das escolas estratégicas citadas a seguir não são excludentes entre si, mas têm, inclusive, a capacidade de formar uma diretriz metodológica com vetores convergentes, em que a complementaridade de suas visões acaba por compor conceitos e frameworks próprios e, muitas vezes, suficientemente completos.
Segundo Nassim Taleb em seu livro “Iludidos pelo Acaso”, “os deuses percebem coisas do futuro, as pessoas comuns do presente e os sábios percebem as coisas prestes a acontecer…”.
Captar a realidade, identificar tendências, avaliar os caminhos possíveis e construir um referencial futuro devem ser exercícios contínuos em todos os níveis organizacionais, sejam eles estratégicos, táticos e operacionais.
Estratégia tem a ver com permitir e direcionar melhores decisões, o que independe de níveis hierárquicos ou classificações de papéis e funções em uma organização. Entretanto, as melhores decisões são tomadas na medida em que dados, informações e conhecimento estejam disponíveis para as análises e ponderações adequadas, quando necessárias.
Na busca por coletar, interpretar, analisar, modelar e prover aos decisores o melhor arsenal de dados e informações qualificados e estruturados, que se traduzam em respostas e alternativas eficientes para os problemas que estes enfrentam, diferentes atores como empresas de consultoria, pensadores de negócios, pesquisadores e acadêmicos, de forma recorrente, formulam, desenvolvem e apresentam métodos e metodologias desenhadas com esta finalidade, integrando em seu framework as linhas de raciocínio e etapas de racionalização supostamente capazes de entregar o substrato desejado.
Neste artigo estaremos apresentando as cincod escolas estratégicas bastante representativas no cenário corporativo, que, em nossa ótica, se configuram como linhas temáticas das melhores contribuições metodológicas oferecidas para a concepção de estratégias corporativas vencedoras. Vale ressaltar que as linhas de abordagem das escolas estratégicas citadas a seguir não são excludentes entre si, mas têm, inclusive, a capacidade de formar uma diretriz metodológica com vetores convergentes, em que a complementaridade de suas visões acaba por compor conceitos e frameworks próprios e, muitas vezes, suficientemente completos.
Isso posto, entendemos que uma estratégia que aporte uma cesta de
informações qualificadas para a correta tomada de decisões e, consequentemente,
as melhores escolhas ao longo do tempo, deve prover e/ou levar em consideração
que:
1.
O ambiente competitivo é dinâmico e, portanto, uma
empresa que deseja manter-se competitiva em seu cenário precisa adequar-se a
estas mudanças e, para tal, suas estruturas e abordagens devem prover
flexibilidade e prontidão de atuação. Neste contexto, destaca-se a chamada Escola
da Configuração, que entende que a estratégia deve ser encarada como um
processo contínuo de transformação, já que as organizações são percebidas como
configurações que devem atender às demandas e expectativas atuais e futuras de
seus mercados e dos stakeholders envolvidos.
2.
O processo de planejamento estratégico deve ser
investigativo e criativo, porém requer alto grau de rigor, formalismo e método.
Neste aspecto, a Escola do Planejamento prega que a companhia deve ser
capaz de identificar as atividades e conhecimentos necessários para a melhor
tomada de decisão a qualquer momento do tempo, encandeando-os dentro de modelos
racionais que forneçam controles, análises e planos específicos em função dos
objetivos almejados.
3.
Conhecer-se a si mesma e reconhecer seu ambiente
competitivo é de fundamental importância para o sucesso de uma empresa. A Escola
do Design pregaquea companhia deve ser eficiente em identificar e conhecer
a fundo suas forças e fraquezas, assim como as ameaças e oportunidades de seu
ecossistema corporativo (a velha e conhecida análise SWOT). Os resultados deste
exercício de comparação interna e externa, considerando o micro e o macro
ambientes, ajudam na priorização das ações mais críticas e relevantes, sejam
elas corretivas, para qualificar a empresa em níveis competitivos condizentes,
ou diferenciadoras, que permitem ganhos competitivos superiores.
4.
É o posicionamento corporativo da empresa que define
papéis, responsabilidades, relações, investimentos, focos, assim como influencia
as expectativas e percepções dos stakeholders. Neste contexto a Escola do
Posicionamento sugere que se analise o macro-ambiente da companhia
(indústria, setor ou mercado em que esta se enquadra), assim como o grau de
influência e poder que as relações entre os diferentes atores (players) exercem
ou podem exercer na organização e vice-versa.
5.
Por melhor que seja o plano e o processo de planejamento
estratégico ele, de per se, este não tem grande valor prático se não for
aceito, entendido e compreendido por todos os colaboradores da empresa. A Escola
do Aprendizado entende a estratégia como um processo orgânico que se
origina em toda a organização através de seus membros individualmente ou
coletivamente. Este aprendizado procede de forma espontânea, emergindo através
de mind-sets e comportamentos que estimulam o pensamento retrospectivo, para
que se possam compreender as ações a serem executadas. Assim, a formação da
estratégia precisa assumir a forma de um processo de aprendizado interativo e
com significados claros ao longo do tempo.
Como vimos, a estratégia corporativa, assim como sua formulação, não possui
receita certa e infalível; porém, deve ser fruto da inteligência e
sensibilidade dos envolvidos no processo de planejamento, orquestração e seleção
das melhores abordagens, metodologias, ferramentas e técnicas que melhor se
encaixam para suas necessidades presentes e futuras e que consideram as
características e particularidades da empresa.
Assim, em alusão ao título deste artigo, se, por um lado, planejamento
estratégico tem a ver com molduras, passos estruturados e rigor intelectual.
Por outro, tem enorme componente de alquimia, criatividade e sorte.
Daniel Domeghetti é CEO DOM Stratety Partners, consultoria 100% nacional focada em maximizar geração e proteção de valor real para as empresas.