Volume de transações
digitais entre empresas cresce, prevendo atingir a marca de R$ 1,51 trilhões
neste ano
Para a E-Consulting,
boutique de estratégia e projetos líder em criação, desenvolvimento e
implementação de serviços profissionais em Web, TI, Telecom, Contact Center,
Multicanais e Novas Mídias para 44 das 100 maiores empresas do Brasil, o índice
Business-to-Business online (B2BOL) deverá chegar a R$ 1,51 trilhões em 2014.
Desde 2002, o B2BOL mede, a
cada três meses, os volumes transacionados digitalmente entre empresas
(Portais, EDI, Plataformas B2B, etc), seja por meio de portais proprietários
(B2BOL_Companies) ou via intermediários – os E-Marketplaces independentes
(B2BOL_ E-Markets).
Segundo o levantamento, o
crescimento esperado é de 7% no período, frente ao R$ 1,41 trilhões alcançados
em 2013.
O B2BOL Companies, praticado
entre as trinta maiores empresas do país, que representam em torno de 82% de
toda a movimentação brasileira entre companhias e suas cadeias de valor,
alcançou R$ 1,23 trilhões no primeiro trimestre, contra R$ 1,14 trilhões de
2013. Os segmentos que mais representam neste nicho são Bens de Consumo
Duráveis e Não Duráveis (11,1%), Governo e Agências públicas (9,1%), Atacado
& Varejo (8,9%), Química e Petroquímica (8,0%) e Telecomunicações, TI e
Internet, Entretenimento e Mídia (7,1%).
Já o B2BOL realizado entre
e-marketplaces independentes – os chamados mercados digitais intermediários –
atingiu o volume de R$ 283 bilhões. No mesmo período do ano passado, este valor
foi de R$ 269 bilhões. Nesta categoria, Consumo Duráveis e Não Duráveis
(12,7%), Atacado & Varejo (6,5%), Química e Petroquímica (10,5%),
Telecomunicações, TI e Internet, Entretenimento e Mídia (8,2%) e Utilities
(6,6%) foram os mercados que mais despontaram no levantamento.
Segundo Daniel Domeneghetti,
CEO e sócio-fundador da E-Consulting, “o crescimento orgânico das transações
web Business-to-Business se dá pelo fato do aumento dos investimentos em
plataformas de e-commerce e ferramentas de gestão de conteúdo (catálogos
online) pelas empresas, além da continuidade dos investimentos em integração
end to end (pedidos de gestão, ERP, ferramentas financeiras, dentre outros) e
multicanal”, conclui.
Outros pontos de destaque
que contribuem para a expansão desta prática são a continuidade da tendência
por transparência, governança e controle nas relações e transações comerciais
entre empresas e fornecedores, dado que isso é alavancado no modelo online de
transação, como também, o impulso de novas modalidades de transações B2B, tais
como B2b, B2B2C, B2B2B.