Levantamento da
consultoria afirma que produtos de alto valor agregado, como eletrodomésticos,
informática e eletrônicos, continuam sendo a preferência dos e-consumidores.
Eletrodomésticos lidera com 16% o volume de pedido
Os dados
sobre o varejo online apontados pela E-Consulting
mostram que o setor ganha fôlego a cada ano que
passa frente às alternativas físicas de comércio. Em 2015, a expectativa aponta
que o setor movimentará cerca de R$ 63,9 bilhões em 2015, registrando um
crescimento de 20,34% em relação ao ano anterior.
Um dos impulsionadores é o
segmento de bens de consumo, que representa 49,7% da fatia do varejo online,
composta ainda por outras duas esferas distintas: turismo e automobilismo. A
previsão é que até este ano a categoria de bens de consumo cresça 42%, saindo
de um volume de R$ 26,4 bilhões para R$ 32,2 bilhões. Segundo a E-Consulting,
boutique de estratégia e projetos líder em criação, desenvolvimento e
implementação de serviços profissionais para 44 das 100 maiores empresas do
País, que produz esses estudos desde 2002, ouvindo 343 varejistas e 3132
e-consumidores, as lojas online de eletrodomésticos são as mais confiantes
neste cenário aquecido e a estimativa de crescimento do faturamento prova esta
afirmação. O setor foi o que mais cresceu entre o período de 2010 a 2015: 157%.
Em segundo lugar em termos
de crescimento acumulado, aparecem os eletrônicos, previsão de 152%. A
categoria Saúde e Beleza vem em seguida com a estimativa de 149%. Os demais
setores que mais performarão em crescimento acumulado desde 2010 são Moda e
Acessórios (144%), Móveis e Utensilio Domésticos (132%), Alimentos e Bebidas
(136%) e, por fim, Jogos e Brinquedos (106).
Sob a ótica da preferência
de compra virtual, o segmento de Eletrodomésticos lidera com 16% o volume de
pedidos, seguindo de Informática e Eletrônicos, Ambos representam um volume de
pedidos equivalente a 12%.
“Apesar da recessão econômica e o aumento no endividamento da população, o
brasileiro aprendeu a comprar e confiar em compras de maior ticket/valor
agregado na internet, especialmente eletrodomésticos e eletroeletrônicos. As movimentações
ligadas ao Black Friday, por
exemplo, refletem essa afirmação”,
explica Daniel Domeneghetti, autor do estudo e
CEO da E-Consulting.
O levantamento também aponta que o número de
consumidores online deve continuar aumentando, representando 49,6 milhões de
e-consumidores (uma taxa perto dos 20% de crescimento). Já o volume de
internautas no Brasil foi um dos que cresceu mais rapidamente em todo o mundo
tendo um incremento de 17,12%, o que contabiliza para um total com mais de 102
milhões de pessoas acessando as redes.