Companhia ficou em
último lugar no ranking Mais Valor Produzido – Química e Petroquímica, da DOM
Strategy Partners que mostra as marcas do segmento que mais produzem valor na
relação com seus publicos, analisando resultados, reputação, competitividade e
risco
O
escândalo de corrupção da Petrobras impactou negativamente a empresa,
ocasionando consequências na percepção de seus stakeholders. A
constatação é do ranking MVP
(Mais Valor Produzido) – Química e Petroquímica produzido pela DOM Strategy
Partners, consultoria 100% nacional focada em estratégia corporativa, na qual
mostra que a estatal ficou em último lugar na edição 2015 do levantamento com a
nota 7,88. No passado, a marca figurou na terceira posição com a pontuação
8,03.
O levantamento avalia de 0
a 10 a capacidade das companhias em gerar e proteger valor não apenas para si,
mas também para seus clientes, consumidores, acionistas, funcionários e
sociedade, conhecidos como stakeholders. A liderança este ano ficou com a Basf,
que atingiu nota 8,19, seguida da Braskem, com pontuação de 8,16, e finaliza
com a Raízen, que atingiu 8,01,
e a DOW, com 7,91.
Com exceção da Petrobras,
as empresas permanecem na mesma posição que o ranking apontava em 2014, que era
a Basf em primeiro, mas com três décimo abaixo da nota atual; Brasken em
segundo com 8,09, a estatal em terceiro e logo atrás vinham a DOW com 7,94 e a Raizen com 7,92.
A Dom Strategy Partners
ouviu as maiores empresas do segmento Químico e Petroquímico e validou ativos
como Eficácia da Estratégia Corporativa, Resultados Gerados, Crescimento
Evolutivo, Valor das Marcas, Qualidade de Relacionamento com Clientes,
Governança Corporativa, Sustentabilidade, Gestão de Talentos, Cultura
Corporativa, Inovação, Conhecimento, Grau de Transformação e Uso das
Tecnologias Digitais, dentre outros.
Para viabilizar a
pesquisa, a consultoria se apoiou na metodologia EVM (Enterprise Value
Management), tática que defende a tese de que o valor produzido pelas empresas,
tanto gerado, como protegido, seja este tangível ou intangível, é agregado (ou
destruído) e materializado (quantificado) em função da percepção de valor
apreendida e tangibilizado pelos stakeholders.
A resposta sobre
capacidade de cada empresa gerar e proteger valor para si e para esses públicos
foi feita a partir da quantificação das quatro dimensões que definem o Valor
Corporativo de uma companhia: Resultados, Reputação (definida como
Credibilidade/Imagem), Competitividade e Riscos.
“Avaliando a Petrobras, entre outubro e fevereiro, a empresa perdeu mais de 60%
de seu valor de mercado. E embora a perda também tenha sido influenciada pela
queda global no preço do barril de petróleo, ela foi mais acentuada com a visão
dos seus stakeholders por causa das revelações da operação Lava Jato”, explica
Daniel Domeneghetti, autor da pesquisa e CEO da Dom Strategy Partners.
Veja
abaixo o quadro comparativo da pontuação do ranking de 2014
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