*Por Leonardo Barros
A máxima “o Brasil que dá
certo” poderia ser facilmente aplicada ao mercado atacado distribuidor. Com um
crescimento de 50,6% no ano passado, conforme aponta a pesquisa Ranking ABAD
Nielsen 2016, o segmento nada contra a maré do
mau desempenho dos principais indicadores da economia brasileira, criando
condições para empresários do setor investirem em melhorias que visam manter a
competitividade e o crescimento de suas operações.
A hora de
crescer é agora. Mesmo com certa instabilidade econômica, as métricas não
deixam de ser positivas. Porém, convido você, caro leitor, a fazer uma linha de
raciocínio vitalícia. Vamos lá. A
empresa cresce, seu número de funcionários aumenta junto com o de
clientes, necessidades ganham força e você se esquece de um “pequeno detalhe”
que permite que a empresa funcione corretamente: a infraestrutura de TI. Daí,
eu pergunto: será que a sua empresa está
preparada para suportar tudo isso, sem precisar repensar no seu atual ambiente
de tecnologia?
Quando uma empresa cresce
de maneira não sustentável, usando computadores antigos, tecnologias
ultrapassadas, programas piratas, conexão de internet caseira, falta de uma
estratégia de telefonia, servidor e de planejamento de redes e conexões de
internet, ela paga o preço por isso, seja em curto ou médio prazo. É hora do atacado distribuidor racionalizar, execrar
o espírito provinciano, e se dar conta de que há um tráfego intenso de
volume de dados percorrendo no mercado em que atua, seja devido ao grande mix
de produtos comercializados, às milhares de entregas efetuadas ou à alta
movimentação de consumidores que compram das prateleiras de seus clientes.
Ao longo dos anos a
tecnologia tem avançado cada vez mais rápido, softwares complexos e que atendem
muitos departamentos trazem redução de custo com mão de obra, mas, em
contrapartida, necessitam de soluções mais avançadas em termos de estrutura,
sejam complementares, como banco de dados, ou equipamentos. Muito se fala sobre
boas soluções focadas em produtividade, em mais assertividade nas decisões, em
diminuição de erros e em análises mais precisas. O que não deixa de ser uma
verdade, mas tudo isso necessita de investimentos frequentes em tecnologia para
não haver perda de faturamento, falta de segurança das informações e outros
itens que colaboram para o insucesso dos negócios.
Com a infraestrutura de TI
em dia é possível vislumbrar aumento de produtividade, pois um ambiente bem
dimensionado e bem assistido contribui para que a empresa nunca pare. Sem
contar a redução de custos, uma vez que minimiza a necessidade constante de mão
de obra com reparos. Soma-se tudo isso à segurança dos dados, pelo simples fato
das informações serem o patrimônio mais importante de uma empresa.
A cada ano que passa, os
negócios do segmento são desafiados e pressionados pela entrega com mais
agilidade, qualidade, escalabilidade e, não menos importante, mantendo a
disponibilidade e resiliência das tecnologias já existentes. Quando a crise
estancar, o atacado distribuidor que estiver pronto, com a casa arrumada, terá
uma grande vantagem competitiva diante da concorrência, graças à ordem apoiada pela TI. Quem avisa, amigo é.
Leonardo Barros é diretor executivo da Reposit,
provedora de soluções completas em gerenciamento de dados, especializada no
atacado distribuidor e varejo.