por Luiz
Ribeiro*
As empresas têm necessidades fixas de imprimir, digitalizar e
copiar documentos. Logicamente, sabemos que volumes podem ser alterados perante
o caminhar da economia, como o atual de instabilidade.
O mercado de outsurcing é muito dinâmico. Há alguns anos os
trabalhos eram somente cópias e tínhamos produtos que somente copiavam, depois
apareceram as impressões e tivemos dois segmentos distintos por algum tempo.
Logo em seguida chegaram os multifuncionais unificando os dois segmentos.
Recentemente, vieram os scanners para realizar digitalizações e hoje tudo
praticamente está caminhando para a unificação de todas estas demandas de
serviços em um único produto.
Para acompanhar este andamento, os avanços tecnológicos dos
softwares de gestão documental, além dos hardwares, devem ser cada vez mais
multifunções, oferecendo aos usuários finais um conjunto de serviços adequados
às demandas, além de antever situações para onde o mercado caminha de forma a
oferecer uma readequação.
Muitas empresas ainda se referem a uma locação simples de um
hardware como um outsourcing de impressão. Na realidade o outsourcing é um
conjunto de serviços que prestados a um determinado cliente e neste conjunto
poderemos ter, por exemplo, equipamentos que hoje podem ser para entrada ou
saída de trabalhos ou ainda ambos os serviços em um único produto, softwares
para gestão de documentos e mão de obra operacional, entre outros.
Já a locação simples de um hardware não é realizada com outros
serviços, é somente o produto que realizará um determinado trabalho de cópia,
impressão ou digitalização. O revendedor faz ou não a leitura e cobra um
aluguel do cliente.
Mas, independente do cenário político ou econômico, o cliente deve
ter suporte contínuo e sustentável. Só assim é possível manter a roda girando,
já que este momento é condição para vislumbrar possíveis readequações das
soluções.
Claro que muita coisa não depende somente dos empresários, mas sim
das políticas governamentais. Porém, com cada um fazendo sua lição de casa,
sempre pensando na relação cliente-fornecedor, conseguimos dar subsídios
comerciais e técnicos para as empresas atravessarem esta fase instável que
vivemos atualmente.
*Luiz
Ribeiro é gerente de canais do Grupo Malca, responsável pela distribuição de
multifuncionais da Toshiba no Brasil