* Por Leonardo Barros
Às vésperas da Black
Friday, ação promocional que tomou conta do varejo brasileiro, muito se fala
dos cuidados que os consumidores devem ter ao realizarem suas compras por meio
do comércio eletrônico. A maior preocupação é alertar sobre sites que não são seguros,
assim como o roubo de dados do cartão de crédito e as ofertas que são
aparentemente vantajosas demais.
Mas a segurança digital
voltada às empresas de modelo B2B (Business to
Business) não ganha o mesmo protagonismo necessário na seara de informações que
antecede a Black Friday. De acordo o levantamento feito pela consultoria
E-Consulting, o segmento de B2B online deverá movimentar R$ 1, 81 trilhão no
Brasil em 2017. O montante é 4,68% maior que o movimentado no ano passado e
equivale, aproximadamente, ao PIB (Produto Interno Bruto) da Itália. Tais
números reforçam não só a importância deste segmento, como também, a relevância
de falar das boas práticas neste movimentado evento.
Por um lado, as varejistas focadas em
vender para o consumidor final precisarão cuidar da segurança de seus acessos
para garantir a disponibilidade de seus sistemas e não perderem a oportunidade
da sexta-feira mais rentável do ano. Para isso, há investimentos pesados na
infraestrutura tecnológica, como servidores, hospedagem, links e aceleradores
de sites. Do outro lado, não podemos esquecer da ponta, de quem abastece essas
redes varejistas, que é o mercado atacado distribuidor, também considerados um
grande alvo para a ciberataque.
Em tempos
que ransowares e malwares maliciosos surgem a cada dia que passa, é preciso
olhar para o desempenho da TI com foco na segurança das companhias do setor
B2B. Nesse tipo de ataque, o ciber criminoso criptografa os dados de um
computador ou mesmo de um servidor. O hacker pede que a vítima pague um resgate
para que o acesso à máquina seja liberado novamente.
No caso
de um atacadista distribuidor, por exemplo, o negócio pode ser prejudicado com
a perda temporária ou permanente de informações, interrupção de serviços de
rotina, perdas financeiras associadas à recuperação do sistema, custos legais e
de TI. O cenário se agrava ainda mais se o ambiente de TI da empresa B2B for
dentro de casa. Pronto: o caos está instaurado.
Nestas
horas, a primeira medida é contar com o apoio terceirizado de um parceiro
especializado, no qual cuidará dos sistemas que suportam as rotinas do negócio,
principalmente no período da Black Friday. Isso envolve desde a infraestrutura até às ferramentas
móveis e de segurança para que a equipe foque somente os seus esforços em
atividades mais estratégicas - aqui leia-se os lucros provenientes da Black
Friday.
Os serviços prestados por
uma provedora de TI deixam seu ambiente muito mais seguro, dificultando a
ameaças desconhecidas, aquelas que os sistemas tradicionais de defesa não
conseguem impedir. A regra prática é ir além da simples varredura de primeiro
nível.
Quando
fala-se de internet, sobretudo em grande volume de acessos, a segurança precisa
andar lado a lado com a empresa. O papel do fornecedor neste caso é implementar uma plataforma de
segurança capaz de bloquear os novos malwares e ransomwares, que estão se
popularizando no Brasil e que significam uma oportunidade valiosa para os
agentes maliciosos se aproveitarem deste momento de fluxo intenso de compras
para realizar os ataques. Já imaginou não ter a visão de um especialista
dedicado para barrar esta atuação maléfica?
Por isso, é extremamente
importante o acompanhamento da saúde do ambiente de TI e da aderência às
melhores práticas de mercado para antecipar incidentes que atrapalharão o bom
andamento dos negócios durante a Black Friday. Não há limites para a gestão de
políticas e configurações assertivas do ambiente e estações de trabalho, e
também para a avaliação contínua de vulnerabilidades. A sua empresa agradece.
Boas vendas.
*Leonardo Barros é diretor executivo da Reposit
Tecnologia, provedora de soluções completas em gerenciamento de dados,
especializada no atacado distribuidor e varejo.