Ferramenta de colaboração em
nuvem controla fluxo de emissão e aprovação de documentos para projetos de
transmissão de energia das linhas Argo I, II e III, que vão beneficiar as
regiões Norte e Nordeste
Para gerir a sua maior obra de transmissão de
energia no Brasil, o Grupo Cobra, líder global em infraestruturas industriais,
contratou o software de colaboração em nuvem Colaborativo, que é fornecido pelo
Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação com DNA em engenharia.
O empreendimento, que envolve a construção de
subestações de transmissão de energia elétrica no País, demanda uma grande
quantidade de responsáveis, sejam contratados e terceirizados. “Neste cenário,
qualquer desvio ou falha pode gerar altos custos aos envolvidos. Por isso,
surgiu a demanda de uma ferramenta que promovesse a gestão eficiente de
projetos”, aponta Pedro Martins, engenheiro eletricista do Grupo Cobra Brasil.
Dentre todos os sistemas de colaboração em nuvem
estudados, o Colaborativo foi escolhido devido ao diferencial do registro das
atividades durante o processo de construção, concedendo o acesso ao histórico
para qualquer tipo de consulta. “A ferramenta nos permite gerir de forma
satisfatória o fluxo de documentos, desde a emissão inicial até a aprovação,
ficando tudo registrado na nuvem”, explica Martins.
Ao todo, três projetos - Argo I, II, e III -
estão sendo controlados pelo Colaborativo, o que envolve cerca de 300 usuários,
entre subestação, linha de transmissão, cliente, engenharia e fornecedor.
“Por meio do relatório geral automático fornecido pelo sistema e das
notificações, é possível gerir de forma satisfatória o fluxo de projetos, o que
resulta no direcionamento das cobranças aos devidos responsáveis, além de
registrar todas as ações ocorridas na aprovação do documento, como comentários,
datas de mudança no status, entre outros eventos”, comenta Martins.
No projeto Argo I, será realizada a ampliação da
rede básica de energia dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, fornecendo maior
escoamento da energia consumida e gerada nessas localidades. A linha de
transmissão Argo I irá atravessar esses estados, passando por 42 municípios,
com cerca de 1,2 mil quilômetros de extensão. Já o projeto Argo II compreende a
ampliação da subestação de Janaúba 3, que contribuirá para a melhor operação da
rede básica, aumentando a capacidade da interligação Nordeste-Sudeste.
O empreendimento Argo III tem como objetivo
reforçar e ampliar o sistema de transmissão entre Acre e Rondônia para reduzir
a sobrecarga e possibilitar o escoamento da geração adicional produzida na
região. Ele consiste na construção e operação de 320 quilômetro de linhas de
transmissão e 5 subestações, localizados no estado de Rondônia. “Ao final dos
projetos, teremos mais desenvolvimento econômico nestas regiões, além de
melhora na qualidade e confiabilidade do sistema elétrico brasileiro”,
acrescenta Martins.
Para Marcus Granadeiro, CEO do Construtivo, a
utilização dos relatórios facilita o monitoramento dos documentos e garante uma
execução transparente dos processos. “Como é automatizado, a margem de erros
humanos relacionados ao controle de emissão e responsabilidades diminui
bastante. E, para projetos como os da Cobra, cujo tráfego de documentos chega a
três mil durante a obra, ter esse recurso é imprescindível para obter controle
e segurança a toda a operação”, finaliza Granadeiro.