*Por Ricardo Recchi
A adoção em massa do trabalho à distância –
uma das recomendações das organizações de saúde na contenção da pandemia do
Coronavírus, e sua possibilidade de prorrogação, intensificou não somente o
número de calls, mas alguns dos problemas já existentes nas empresas, como a
falta de gestão dos processos e suas consequências.
Isso porque, com o distanciamento entre os
membros de uma equipe, algumas questões antes resolvidas ‘no ato’, agora podem
se perder por necessitar de um alinhamento virtual. E aqui há um risco iminente de queda de produtividade ou a
perda de controle dos processos que, por vezes, passam por diferentes fases e
profissionais, resultando em retrabalhos e atrasos. Essa falta de
organização pode ser resolvida com a automação das atividades, que entram em
ação por meio de ferramentas de acompanhamento dos fluxos de trabalho.
Os ganhos ocorrem em todas as pontas. Pelo
lado das empresas, elas passam a contar com processos mais ágeis e eficientes,
dando aos gestores a condição de acompanhar e avaliar a evolução das
atividades, mantendo a performance da equipe. Para os colaboradores, a
comunicação e o reporte aos superiores ficam mais facilitadas. O resultado é um
fluxo de trabalho sem interrupções e com foco na execução, evitando a perda de
tempo com o processo.
Isso significa manter a velocidade das
entregas, principalmente neste momento em que todos estamos (e continuaremos)
dispersos. Mais uma vez observamos que as tecnologias têm se mostrado cada vez
mais essenciais para as empresas na obtenção de respostas imediatas, permitindo
não somente a continuidade dos negócios, mas a melhoria da qualidade, mesmo com
equipes reduzidas.
Em linha com essa demanda por agilidade, a
adoção de soluções low-code – com pouca linguagem de programação e necessidade
de infraestrutura, vem ao encontro dessa demanda por rapidez no desenvolvimento
de aplicações e simplicidade de utilização das soluções.
O Covid-19 nos trouxe o impulsionamento do
uso da tecnologia, que se tornou essencial para manter as empresas organizadas
internamente, principalmente sob o ponto de vista das comunicações, para
suportar o externo, ou seja, as mudanças que já aconteceram e acontecerão no
mundo dos negócios daqui por diante.
*Ricardo
Recchi é country manager da Genexus Brasil, desenvolvedora da ferramenta de
automação de fluxos de trabalho GXflow.